sexta-feira, 28 de outubro de 2011


    Quando o homem surgiu na face da terra, os insetos já habitavam a terra há milhões de anos. Muitos destes insetos causam prejuízos ao homem e animais, sejam através dos danos às plantações, ou através da transmissão de doenças. Apesar destes insetos prejudiciais terem mais atenção, a maioria das espécies são benéficas para o homem e meio ambiente.
Muitos insetos, tais como as abelhas, vespas e borboletas, ajudam na polinização das plantas; a polinização é uma espécie de simbiose que dá às planta a capacidade de se reproduzirem com mais eficiência, enquanto que os polinizadores ficam com o néctar e pólen. Alguns insetos também produzem substâncias úteis para o homem, como o mel, a cera, a laca e a seda. As abelhas e os bichos-da-seda têm sido criados pelo homem há milhares de anos e pode dizer-se que a seda afetou a história da humanidade, através do estabelecimento de relações entre a China e o resto do mundo. Em alguns lugares do mundo, os insetos são usados na alimentação humana, enquanto que noutros são considerados tabu.       
   Muitos insetos são detritívoros, alimentando-se de animais e plantas mortas, contribuindo assim para remineralização dos produtos orgânicos. Embora a maior parte das pessoas não saiba, provavelmente a maior utilidade dos insetos é que muitos deles são insetívoro, ou seja, alimentam-se de outros insetos, ajudando a manter o seu equilíbrio na natureza. Para qualquer espécie de inseto-praga existe uma espécie de vespa ou parasitóide ou predadora dela.
Em função da importância dos insetos benéficos para o homem e meio ambiente, o uso de inseticidas tem o efeito contrário ao desejado, uma vez que matam, não só os insetos-pragas, mas também os seus inimigos e os demais insetos que são benéficos para o homem.

Manejo de insetos-pragas com auxílio dos inimigos naturais
Os inimigos naturais são insetos, fungos, bactérias, vírus, nematóides,répteis, aves e mamíferos pequenos. Os animais que comem insetos na forma larval e adulta não são poucos.Todas as pragas das culturas têm seus inimigos naturais que as devoram ou destroem. Comer e ser comido, este é o sistema da natureza. Se uma espécie aumentar num ecossistema natural, seu "inimigo natural" igualmente aumentará, por causa das condições nutricionais favoráveis. Mas se exterminarem esta espécie, aquele também desaparecerá, por não encontrar mais comida em fartura. Daí a importância de diversificar os cultivos (rotação, sucessão e consorciação de culturas) e preservar refúgios naturais como matas, cercas vivas e capoeiras para manter a diversidade natural da fauna (ácaros predadores, aranhas, insetos, anfíbios, répteis, aves e mamíferos). Todos fazem parte do grande conjunto natural e cada um contribui para manutenção do equilíbrio na natureza. Entre as espécies de plantas que servem de refúgio aos inimigos naturais, destacam-se: o menstrato (Ageratum conyzoides), a beldroega (Portulaca oleracea), o caruru (Amaranthus viridis), o nabo forrageiro (Raphanus raphanistrum) e o sorgo granífero (Sorghum bicolor). No caso do sorgo, suas panículas em flor favorecem o abrigo e a reprodução de insetos como percevejo (Orius insidiosus), que é predador de lagartas, ácaros e tripes da cebola. Há, no entanto, plantas que são desfavoráveis à preservação e ao aumento de inimigos naturais das pragas, como mamona, capim, grama-seda, capim-amargoso, guanxuma, tiririca, picão-branco e carrapicho-carneiro. Entre os insetos, os inimigos naturais mais conhecidos são as joaninhas (Figura 1) e as vespinhas que parasitam especialmente pulgões (Figura 2), cochonilhas e lagartas.
Figura 1. Joaninha, um dos mais conhecidos predadores de pulgões
 Figura 2. Ataque intenso de pulgões em folha de couve

A importância das abelhas e outros insetos na polinização
    As abelhas podem ser indicadores biológicos do equilíbrio ambiental, muito útil no esforço da conservação, da biodiversidade e na exploração sustentável do meio ambiente. É na polinização das flores que as abelhas (Figura 3) mais contribuem, dando origem aos frutos de inúmeras espécies e chegando a aumentar a produtividade de plantas cultivadas em até 500%.
As flores são os órgãos reprodutivos das plantas, cujo objetivo é desenvolver as sementes que darão início a uma nova geração de plantas. Quando os óvulos presentes nas flores são fecundados, ou seja, quando a eles se unem as células masculinas, substâncias químicas são liberadas para estimular o crescimento do fruto e das sementes. Como a polinização é uma etapa anterior à fecundação, sem a primeira não há a possibilidade da segunda e, nem tampouco, do desenvolvimento de frutos e sementes. A polinização é, portanto, um momento crítico na reprodução sexual das plantas.
Mas afinal, o que é a polinização? a polinização nada mais é que a transferência do pólen da estrutura reprodutiva masculina de uma flor (estame), para a estrutura reprodutiva feminina (o pistilo) da mesma flor ou de outras flores. A transferência do pólen da antera para o estigma poderá ocorrer pela ação da gravidade, do vento, da água ou de animais. Os animais que realizam essa transferência são conhecidos como polinizadores e podem ser insetos (abelhas, besouros, moscas, borboletas, vespas e mariposas), aves (beija-flores e periquitos) e, mamíferos de pequeno porte (morcegos e roedores). Dentre esses animais, as abelhas merecem destaque como polinizadoras porque como dependem das plantas para a alimentação tanto de seus adultos quanto das crias, elas visitam constantemente as flores; elas possuem pilosidade por todo o corpo, o que facilita a aderência e o transporte de grãos de pólen; e apresentam uma enorme diversidade de espécies.
 Figura 3. Abelha visitando uma flor

A polinização ainda pode ser de dois tipos: autopolinização e polinização cruzada. A autopolinização ocorre quando uma flor recebe o seu próprio pólen ou o pólen de outras flores da mesma planta. Já a polinização cruzada irá ocorrer quando os grãos de pólen vierem de flores de outras plantas da mesma espécie. Flores de espécies diferentes não aceitam o pólen uma da outra, isto é, o pólen de uma espécie qualquer não consegue fecundar o óvulo de uma outra espécie. Mas certas plantas também não aceitam o seu próprio pólen (autoincompatibilidade) ou apresentam mecanismos que dificultam a ocorrência da autopolinização. Plantas que impedem a autopolinização são totalmente dependentes dos polinizadores para produzirem seus frutos, ou seja, sem polinizador não há sementes nem frutos. Isso ocorre no maracujá, no pepino e no mamoeiro, por exemplo. Já as plantas que dificultam a ocorrência desse tipo de polinização são beneficiadas com a visita de seus polinizadores, como a soja, a laranjeira, a tangerina, o feijão, o café, o melão e o morangueiro. Esse benefício, geralmente, se traduz em um maior vigor e maior número de sementes, e em maior tamanho e peso dos frutos. As abelhas cujo manejo para a polinização é comum em boa parte do mundo são: as abelhas de mel (Apis mellifera) nas mais diversas culturas; as mamangavas (especialmente Bombus terrestris) manejadas, de modo particular, no cultivo de solanáceas, e, em especial, em plantações de tomate; as abelhas carpinteiras (Xylocopa sp), no maracujá; diversas espécies do gênero Osmia, em plantações de maçã e outras frutíferas. 

As mudanças que o homem têm imposto ao seu ambiente vem reduzindo a abundância de abelhas silvestres, colocando em risco a produção de alimentos e a preservação de muitos ambientes naturais e das espécies que neles habitam. É urgente que se reconheça as abelhas e outros animais polinizadores como essenciais para a sustentabilidade da produção mundial de alimentos. 
Segundo pesquisadores, a produção de 2/3 da alimentação humana depende, direta ou indiretamente da polinização por insetos e, de acordo com estimativas feitas em 1998, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), há no mundo uma perda de U$54 bilhões devido a deficiência na polinização das plantas cultivadas. 

A importância das abelhas na produção do mel

Além de realizarem um serviço fantástico para o homem e a natureza polinizando as flores, as abelhas ainda produzem o mel, que é um bactericida natural que rejuvenesce as células e prolonga a vida humana. O mel tem múltiplas aplicações e, além disso, é um ótimo alimento e, bem digerido facilita a digestão, é bom fortificante para pessoas de qualquer idade e, é rico em proteínas. As propriedades medicinais do mel apresentadas a seguir constituem apenas referências e não recomendações de utilização. A automedicação constitui-se numa prática comum, mas não recomendável. Algumas propriedades curativas do mel (Fonte: Bruning (1986):
Garganta infeccionada: fazer gargarejo de água com mel;
Tosse: pode ser controlada com chá feito com limão cortado com casca e tudo, dois dentes de alho
e bastante mel (toma-se quente);
Febre: mesma receita da tosse ou misturar mel, limão e água (pode-se tomar frio);
.Queimaduras e feridas: colocar mel em cima. O mel é excelente bactericida;
Esgotamento: o mel dá muita energia. Tomar algumas colheradas por dia, puro ou com água;
Prisão de ventre: o mel é suave laxante. Dissolver uma colher de mel em um copo de água e tomar;
Memória fraca: o mel fortifica o cérebro, por isso deve-se comer mel freqüentemente;
Úlcera: o mel é um bom cicatrizante. Tomar diversas vezes ao dia,dissolvido em água;
Infecções: o mel é comprovadamente bactericida (mata germes e bactérias);
Nervosismo: o mel é um suave calmante.Comer ou tomar com água antes de deitar;
Problemas cardíacos: o mel fortifica o coração;
Furúnculos: misturar farinha de trigo com mel e aplicar em cima do furúnculo;
Insônia: para combatê-la, tomar mel com água ao deitar;
Anemia: o mel é rico em ferro. Comer ou tomar com água;
Raquitismo infantil: não deixe faltar mel para as crianças, adoçando as mamadeiras com mel;
Cãibras: comer mel todos os dias torna os músculos fortes e resistentes;
Criança que molha a cama (enurese): pequena colher de mel antes de deitar;
Falta de apetite: comer mel puro ou tomar com água habitualmente;
Cansaço: o mel acaba com o cansaço. Comer e tomar com água habitualmente;
Sinusite e nariz entupido: comer mel puro ou tomar com água habitualmente;
Gripe: o mel combate poderosamente a gripe. Fazer um chá com mel,limão e alho;
Eczemas: aplicar mel em cima;
Longa vida: o mel rejuvenesce, por isso faz a pessoa alcançar longa vida;
Ressaca de bebida alcoólica: comer bastante mel. O efeito da embriaguez logo passa.
Ferreira On 10/28/2011 12:20:00 PM 14 comments

14 comentários:

  1. Muito obrigado pelo bom site, ajudou muito em meu trabalho.

    ResponderExcluir
  2. me ajudou muito, obrigada pelo site

    ResponderExcluir
  3. Eu brincava com joaninhas de varias cores, quando criança no nordeste de MG.Hoje voltei morar na roça interior do RJ e não encontro nem uma joaninha.

    ResponderExcluir
  4. Prezada Custódia, este é o sinal do desequilíbrio do ambiente causado pelo homem, especialmente pelos agrotóxicos.

    ResponderExcluir
  5. Nossa que estanho Custodia,pois moro em São Paulo capital e na minha casa sempre aparece joaninhas.
    Muito bom o post.

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  6. me ajudou muuuiiitttooooooooo *_* *_* *_* *_* *_* *_* *_* *_* *_*

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Insetos benéficos e sua importância para o homem e meio ambiente


    Quando o homem surgiu na face da terra, os insetos já habitavam a terra há milhões de anos. Muitos destes insetos causam prejuízos ao homem e animais, sejam através dos danos às plantações, ou através da transmissão de doenças. Apesar destes insetos prejudiciais terem mais atenção, a maioria das espécies são benéficas para o homem e meio ambiente.
Muitos insetos, tais como as abelhas, vespas e borboletas, ajudam na polinização das plantas; a polinização é uma espécie de simbiose que dá às planta a capacidade de se reproduzirem com mais eficiência, enquanto que os polinizadores ficam com o néctar e pólen. Alguns insetos também produzem substâncias úteis para o homem, como o mel, a cera, a laca e a seda. As abelhas e os bichos-da-seda têm sido criados pelo homem há milhares de anos e pode dizer-se que a seda afetou a história da humanidade, através do estabelecimento de relações entre a China e o resto do mundo. Em alguns lugares do mundo, os insetos são usados na alimentação humana, enquanto que noutros são considerados tabu.       
   Muitos insetos são detritívoros, alimentando-se de animais e plantas mortas, contribuindo assim para remineralização dos produtos orgânicos. Embora a maior parte das pessoas não saiba, provavelmente a maior utilidade dos insetos é que muitos deles são insetívoro, ou seja, alimentam-se de outros insetos, ajudando a manter o seu equilíbrio na natureza. Para qualquer espécie de inseto-praga existe uma espécie de vespa ou parasitóide ou predadora dela.
Em função da importância dos insetos benéficos para o homem e meio ambiente, o uso de inseticidas tem o efeito contrário ao desejado, uma vez que matam, não só os insetos-pragas, mas também os seus inimigos e os demais insetos que são benéficos para o homem.

Manejo de insetos-pragas com auxílio dos inimigos naturais
Os inimigos naturais são insetos, fungos, bactérias, vírus, nematóides,répteis, aves e mamíferos pequenos. Os animais que comem insetos na forma larval e adulta não são poucos.Todas as pragas das culturas têm seus inimigos naturais que as devoram ou destroem. Comer e ser comido, este é o sistema da natureza. Se uma espécie aumentar num ecossistema natural, seu "inimigo natural" igualmente aumentará, por causa das condições nutricionais favoráveis. Mas se exterminarem esta espécie, aquele também desaparecerá, por não encontrar mais comida em fartura. Daí a importância de diversificar os cultivos (rotação, sucessão e consorciação de culturas) e preservar refúgios naturais como matas, cercas vivas e capoeiras para manter a diversidade natural da fauna (ácaros predadores, aranhas, insetos, anfíbios, répteis, aves e mamíferos). Todos fazem parte do grande conjunto natural e cada um contribui para manutenção do equilíbrio na natureza. Entre as espécies de plantas que servem de refúgio aos inimigos naturais, destacam-se: o menstrato (Ageratum conyzoides), a beldroega (Portulaca oleracea), o caruru (Amaranthus viridis), o nabo forrageiro (Raphanus raphanistrum) e o sorgo granífero (Sorghum bicolor). No caso do sorgo, suas panículas em flor favorecem o abrigo e a reprodução de insetos como percevejo (Orius insidiosus), que é predador de lagartas, ácaros e tripes da cebola. Há, no entanto, plantas que são desfavoráveis à preservação e ao aumento de inimigos naturais das pragas, como mamona, capim, grama-seda, capim-amargoso, guanxuma, tiririca, picão-branco e carrapicho-carneiro. Entre os insetos, os inimigos naturais mais conhecidos são as joaninhas (Figura 1) e as vespinhas que parasitam especialmente pulgões (Figura 2), cochonilhas e lagartas.
Figura 1. Joaninha, um dos mais conhecidos predadores de pulgões
 Figura 2. Ataque intenso de pulgões em folha de couve

A importância das abelhas e outros insetos na polinização
    As abelhas podem ser indicadores biológicos do equilíbrio ambiental, muito útil no esforço da conservação, da biodiversidade e na exploração sustentável do meio ambiente. É na polinização das flores que as abelhas (Figura 3) mais contribuem, dando origem aos frutos de inúmeras espécies e chegando a aumentar a produtividade de plantas cultivadas em até 500%.
As flores são os órgãos reprodutivos das plantas, cujo objetivo é desenvolver as sementes que darão início a uma nova geração de plantas. Quando os óvulos presentes nas flores são fecundados, ou seja, quando a eles se unem as células masculinas, substâncias químicas são liberadas para estimular o crescimento do fruto e das sementes. Como a polinização é uma etapa anterior à fecundação, sem a primeira não há a possibilidade da segunda e, nem tampouco, do desenvolvimento de frutos e sementes. A polinização é, portanto, um momento crítico na reprodução sexual das plantas.
Mas afinal, o que é a polinização? a polinização nada mais é que a transferência do pólen da estrutura reprodutiva masculina de uma flor (estame), para a estrutura reprodutiva feminina (o pistilo) da mesma flor ou de outras flores. A transferência do pólen da antera para o estigma poderá ocorrer pela ação da gravidade, do vento, da água ou de animais. Os animais que realizam essa transferência são conhecidos como polinizadores e podem ser insetos (abelhas, besouros, moscas, borboletas, vespas e mariposas), aves (beija-flores e periquitos) e, mamíferos de pequeno porte (morcegos e roedores). Dentre esses animais, as abelhas merecem destaque como polinizadoras porque como dependem das plantas para a alimentação tanto de seus adultos quanto das crias, elas visitam constantemente as flores; elas possuem pilosidade por todo o corpo, o que facilita a aderência e o transporte de grãos de pólen; e apresentam uma enorme diversidade de espécies.
 Figura 3. Abelha visitando uma flor

A polinização ainda pode ser de dois tipos: autopolinização e polinização cruzada. A autopolinização ocorre quando uma flor recebe o seu próprio pólen ou o pólen de outras flores da mesma planta. Já a polinização cruzada irá ocorrer quando os grãos de pólen vierem de flores de outras plantas da mesma espécie. Flores de espécies diferentes não aceitam o pólen uma da outra, isto é, o pólen de uma espécie qualquer não consegue fecundar o óvulo de uma outra espécie. Mas certas plantas também não aceitam o seu próprio pólen (autoincompatibilidade) ou apresentam mecanismos que dificultam a ocorrência da autopolinização. Plantas que impedem a autopolinização são totalmente dependentes dos polinizadores para produzirem seus frutos, ou seja, sem polinizador não há sementes nem frutos. Isso ocorre no maracujá, no pepino e no mamoeiro, por exemplo. Já as plantas que dificultam a ocorrência desse tipo de polinização são beneficiadas com a visita de seus polinizadores, como a soja, a laranjeira, a tangerina, o feijão, o café, o melão e o morangueiro. Esse benefício, geralmente, se traduz em um maior vigor e maior número de sementes, e em maior tamanho e peso dos frutos. As abelhas cujo manejo para a polinização é comum em boa parte do mundo são: as abelhas de mel (Apis mellifera) nas mais diversas culturas; as mamangavas (especialmente Bombus terrestris) manejadas, de modo particular, no cultivo de solanáceas, e, em especial, em plantações de tomate; as abelhas carpinteiras (Xylocopa sp), no maracujá; diversas espécies do gênero Osmia, em plantações de maçã e outras frutíferas. 

As mudanças que o homem têm imposto ao seu ambiente vem reduzindo a abundância de abelhas silvestres, colocando em risco a produção de alimentos e a preservação de muitos ambientes naturais e das espécies que neles habitam. É urgente que se reconheça as abelhas e outros animais polinizadores como essenciais para a sustentabilidade da produção mundial de alimentos. 
Segundo pesquisadores, a produção de 2/3 da alimentação humana depende, direta ou indiretamente da polinização por insetos e, de acordo com estimativas feitas em 1998, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), há no mundo uma perda de U$54 bilhões devido a deficiência na polinização das plantas cultivadas. 

A importância das abelhas na produção do mel

Além de realizarem um serviço fantástico para o homem e a natureza polinizando as flores, as abelhas ainda produzem o mel, que é um bactericida natural que rejuvenesce as células e prolonga a vida humana. O mel tem múltiplas aplicações e, além disso, é um ótimo alimento e, bem digerido facilita a digestão, é bom fortificante para pessoas de qualquer idade e, é rico em proteínas. As propriedades medicinais do mel apresentadas a seguir constituem apenas referências e não recomendações de utilização. A automedicação constitui-se numa prática comum, mas não recomendável. Algumas propriedades curativas do mel (Fonte: Bruning (1986):
Garganta infeccionada: fazer gargarejo de água com mel;
Tosse: pode ser controlada com chá feito com limão cortado com casca e tudo, dois dentes de alho
e bastante mel (toma-se quente);
Febre: mesma receita da tosse ou misturar mel, limão e água (pode-se tomar frio);
.Queimaduras e feridas: colocar mel em cima. O mel é excelente bactericida;
Esgotamento: o mel dá muita energia. Tomar algumas colheradas por dia, puro ou com água;
Prisão de ventre: o mel é suave laxante. Dissolver uma colher de mel em um copo de água e tomar;
Memória fraca: o mel fortifica o cérebro, por isso deve-se comer mel freqüentemente;
Úlcera: o mel é um bom cicatrizante. Tomar diversas vezes ao dia,dissolvido em água;
Infecções: o mel é comprovadamente bactericida (mata germes e bactérias);
Nervosismo: o mel é um suave calmante.Comer ou tomar com água antes de deitar;
Problemas cardíacos: o mel fortifica o coração;
Furúnculos: misturar farinha de trigo com mel e aplicar em cima do furúnculo;
Insônia: para combatê-la, tomar mel com água ao deitar;
Anemia: o mel é rico em ferro. Comer ou tomar com água;
Raquitismo infantil: não deixe faltar mel para as crianças, adoçando as mamadeiras com mel;
Cãibras: comer mel todos os dias torna os músculos fortes e resistentes;
Criança que molha a cama (enurese): pequena colher de mel antes de deitar;
Falta de apetite: comer mel puro ou tomar com água habitualmente;
Cansaço: o mel acaba com o cansaço. Comer e tomar com água habitualmente;
Sinusite e nariz entupido: comer mel puro ou tomar com água habitualmente;
Gripe: o mel combate poderosamente a gripe. Fazer um chá com mel,limão e alho;
Eczemas: aplicar mel em cima;
Longa vida: o mel rejuvenesce, por isso faz a pessoa alcançar longa vida;
Ressaca de bebida alcoólica: comer bastante mel. O efeito da embriaguez logo passa.

14 comentários:

  1. Muito obrigado pelo bom site, ajudou muito em meu trabalho.

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  2. me ajudou muito, obrigada pelo site

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  3. Eu brincava com joaninhas de varias cores, quando criança no nordeste de MG.Hoje voltei morar na roça interior do RJ e não encontro nem uma joaninha.

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  4. Prezada Custódia, este é o sinal do desequilíbrio do ambiente causado pelo homem, especialmente pelos agrotóxicos.

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  5. Nossa que estanho Custodia,pois moro em São Paulo capital e na minha casa sempre aparece joaninhas.
    Muito bom o post.

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