sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Ferreira On 11/23/2012 07:57:00 AM Comentarios LEIA MAIS

sexta-feira, 16 de novembro de 2012



As abóboras (Figura 1), pertencentes à família das cucurbitáceas, foram um alimento importante em todo continente americano, muito antes da chegada dos europeus. Todas as espécies do gênero Cucurbita, no qual se incluem as abóboras e moranga, tiveram origem na América e, junto com o milho e o feijão, constituía a base da alimentação das populações que habitavam a região que vai desde o Peru até o sudoeste dos Estados Unidos. Já eram cultivadas na América Central há 9000 anos e já havia vestígio delas nas habitações de pedra dos indios. Atualmente, as abóboras são cultivadas em todo mundo, fornecendo polpa comestível, sementes e flores. Nome científico: Cucúrbita moschata (abóbora); Cucúrbita máxima (moranga); Cucúrbita pepo (abobrinha italiana). A abóbora japonesa, também conhecida por abóbora "tetsukabuto", é um híbrido oriundo do cruzamento de duas espécies distintas de abóbora: Cucurbita maxima (moranga) e Cucurbita moschata (abóbora). Nome comum: abóbora, moranga, abobrinha, abobrinha-italiana (abobrinha de moita). Origem: abóbora e abobrinha-italiana – região central do México; moranga – região sul do Peru, Bolívia e norte da Argentina.
Figura 1. Abóboras (abobrinha, moranga, moranga japonesa)




Descrição e característica das plantas: a) abóbora e moranga: as plantas produzem ramas rasteiras e podem chegar a 6 metros de comprimento. À medida que as ramas se desenvolvem, novas folhas e botões florais são emitidos. Essas plantas formam estruturas para fixação nos suportes que são as gavinhas e as ramas em contato com o solo emitem raízes que auxiliam na sua fixação. As folhas são grandes e de cor verde-escura com manchas prateadas nas abóboras e sem essas manchas em morangas. Como em todas as plantas da família das cucurbitáceas, elas produzem flores masculinas e femininas separadas na mesma planta, são monóicas. As flores masculinas são produzidas em maior quantidade que as femininas e ambas produzem pétalas grandes e amarelas. As flores femininas são facilmente identificadas porque apresentam ovário bem desenvolvido na base de cada flor com formato de frutinho. A polinização da flor é feita normalmente pelas abelhas, sem a qual não haverá formação de frutos. As condições climáticas para bom desenvolvimento vegetativo e frutificação são temperatura amena a quente e boa disponibilidade de água durante todo o ciclo. Dependendo da variedade ou híbrido, temperaturas muito altas ou baixas podem prejudicar a produtividade. Todas as cucurbitáceas cultivadas não toleram geadas. A propagação é feita através de sementes. b) abobrinha italiana – as plantas não formam ramas compridas como nas abóboras e nas morangas. As hastes são curtas, dando um aspecto de moita, onde as folhas grandes ficam bem próximas uma das outras. O florescimento e a frutificação ocorrem à medida que as folhas são emitidas pelas plantas. Da mesma forma que as abóboras e morangas, a abobrinha-italiana produz flores masculinas e femininas, separadas na mesma planta (monóica), e necessita da abelha para ocorrer a polinização das flores femininas. As condições climáticas favoráveis ao bom desenvolvimento vegetativo e à boa frutificação são temperaturas amenas a quente e boa disponibilidade de água durante todo o ciclo da cultura. A propagação dessas plantas é feita através de sementes. 




Uso culinário e propriedades nutricionais e terapêuticas: As abóboras e morangas são consumidas, tanto verdes como maduras, no preparo de muitos pratos da culinária. Os frutos maduros das abóboras são largamente utilizados no preparo de doces diversos. A abobrinha é consumida verde, na forma de salada, ou cozida. A polpa saborosa das abóboras pode ser assada ou cozida, usada em sopas ou ensopados, ou ainda se tornar recheio de ravióli. Embora, em geral, se joguem fora as sementes, elas são uma fonte muito rica de proteínas. As sementes de abóbora são fáceis de preparar: tire-as, lave-as e deixe-as seca; depois asse-as em forma untada por uma hora a 120 ºC. Pode ainda ser consumido a flor, muito apreciada na culinária mexicana, possui um delicado sabor e, do ponto de vista nutritivo, oferece fibra vegetal e uma pequena quantidade de hidrato de carbono. Consome-se ainda a brotação em forma de refogado (cambuquira), que junto com sopa dos frutos se tornam uma refeição muito saborosa. As sementes também podem ser consumidas na forma de aperitivo, torradas e salgadas. As abóboras possuem elevado valor nutritivo contendo grande quantidade de vitamina A, fundamental para uma boa visão, saúde da pele e mucosa, evitando infecções e auxiliando no crescimento. Contém ainda uma vitamina do complexo B, a niacina, cuja função é evitar problemas de pele, do aparelho digestivo, do sistema nervoso e reumatismo. As abóboras também tem muita vitamina C e fibras e baixas calorias. Possui sais minerais como cálcio e fósforo, essenciais na formação dos ossos e dentes, músculos, coagulação do sangue e transmissão de impulsos nervosos. As abóboras são indicadas para pessoas de todas as idades por ser de fácil digestão. É também um laxante suave e um diurético, sendo aconselhado na recuperação de doenças agudas do aparelho digestivo, especialmente inflamações dos intestinos. A abóbora contém três das substâncias vegetais de maior ação anticancerígena comprovada: betacaroteno, vitamina C e fibras vegetais. além do potássio, mineral capaz de auxiliar no controle da pressão arterial, a semente também é rica em fibras. Outro diferencial é a grande quantidade de vitamina E, nutriente que combate o envelhecimento. 



Cultivo: por não tolerarem o frio, as cucurbitáceas, em geral, podem serem semeadas ou transplantadas no litoral, a partir de setembro e, no máximo, até o final de janeiro. A partir de fevereiro, as espécies de ciclo mais longo como as abóboras, correm o risco de sofrerem com o frio, especialmente, se o frio chegar já no outono no litoral. Na escolha da área, preparo do solo, adubação e manejo de doenças e pragas devem ser seguidas as recomendações gerais para o cultivo das cucurbitáceas, matéria postada no blog "Cultivo orgânico de hortaliças-frutos – Parte I)" em 31/10/2012. Cultivares - Existem inúmeras cultivares de abóboras, abobrinhas e morangas (Figura 2), disponíveis no mercado. Por serem espécies de polinização cruzada existe um número muito grande de variedades de abóboras, de diversos tamanhos, desde delicadas moranguinhas do tamanho de laranjas até enormes abóboras com mais de 20 kg. Os formatos também variam muito, podem ser redondas, chatas e com gomos, podem ser ovais, retas ou terem pescoço, a casca pode ser lisa ou encaroçada, a cor pode ser amarela, verde, rajada, quase preta e cor-de-abóbora. Algumas variedades de: 1) Abóbora – Menina Brasileira, Caravela, Pira-Moita, Duda, Goianinha, Canhão, Redonda Amarela Gigante, Caravela, Spaghetti; 2) Moranga – Coroa, Alice, Carijó, Tropical; 3) Híbridos interespecíficos (resultante do cruzamento entre linhagens de moranga e abóbora) – Tetsukabuto (Figura 3); 4) Abobrinha-italiana – Caserta, Clarinda, Atlanta, Alba, Clara, Anita, Clarice, Princesa, Anna Gold e Goldfinger. Produção de mudas: ao invés do semeio direto no campo, recomenda-se a produção de mudas em copinhos de jornal ou em bandejas de isopor (ver matéria postada em 31/10/2012 – Parte I). Este sistema diminui as falhas no campo, melhora a uniformidade e permite um melhor manejo das pragas e doenças. As mudas são transplantadas quando não houver risco de geadas e, tiverem duas folhas e, no máximo no início de surgimento da terceira folha verdadeira. Espaçamento e manejo de plantas espontâneas: abóboras e morangas - 4,0 x 4,0 m (mais vigorosas) e 3,0 x 3,0 (menos vigorosas); abobrinhas – 1,0 x 0,5m. O manejo de plantas espontâneas deve ser feito antes do desenvolvimento das ramas nas entrelinhas, através de roçadas (cultivo mínimo ou direto) ou grade no caso do terreno lavrado. Preparo do solo e adubação: ver como preparar o solo na matéria postada em 31/10/2012. A adubação orgânica, preferencialmente com composto orgânico, deve ser feita com base na análise do solo. Irrigação e adubação de cobertura: a irrigação, quando necessária, pode ser por aspersão ou preferencialmente localizada. Se necessário (plantas pouco viçosas), deve ser realizada a adubação de cobertura, 20 dias após o transplante e/ou no início da frutificação, com base na análise do solo. Polinização: No cultivo da moranga híbrida (abóbora japonesa) há necessidade do plantio de uma fileira de abóbora ou moranga como polinizadora, intercalada a cada quatro fileiras do híbrido A semeadura da polinizadora deve ser de 15 a 21 dias antes da semeadura do híbrido. Caso seja utilizada a abobrinha como polinizadora, devido a precocidade, pode ser semeada 15 dias após o híbrido. É indispensável a presença de agentes polinizadores, como abelhas. Principais pragas e doenças: ver matéria postada em 31/10/2012 quais as principais e o manejo recomendado. 


Colheita: As morangas híbridas (Figura 3) são colhidas manualmente, quando os frutos estiverem maduros, em geral, de 90 a 110 dias após o plantio; o fruto maduro apresenta a parte apoiada no solo com cor amarelada e o pedúnculo com a cor palha, parecendo estar seco. As abobrinhas são comercializadas ainda verde, com 25cm de comprimento (cerca de 380g de peso); a colheita inicia-se aos 75 dias até a maturação dos frutos. As abóboras secas levam 150 dias até a maturação dos frutos. Como as abóboras e morangas têm casca dura, são ideais para armazenamento, durando cerca de um mês, em lugar seco e fresco. Para agricultores, a abóbora japonesa apresenta maior precocidade, uniformidade e melhor produtividade, quando comparada com cultivares locais; conseqüentemente se tornou uma cultura rentável. Para consumidores, a abóbora japonesa apresenta frutos atraentes e saborosos; em geral, com coloração de casca escura, formato arredondado, levemente achatado, polpa alaranjada e quase nada de água. É um produto que apresenta, ainda, ótima pós-colheita e durabilidade, o que reduz as perdas. As abóboras não devem ser refrigeradas nem armazenadas em temperatura abaixo de 10ºC, pois isso acelera sua deterioração. 

Figura 2. Abobrinhas e abóboras (Fonte da imagem: www.hobbyverde.com.br) 

Figura 3. Moranga híbrida ou abóbora japonesa
Ferreira On 11/16/2012 09:04:00 AM Comentarios LEIA MAIS

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Matéria publicada na RAC (Revista Agropecuária Catarinense)
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Ferreira On 11/08/2012 05:31:00 AM Comentarios LEIA MAIS

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Cultivo orgânico de hortaliças-frutos: Abóboras - Parte IIAbóboras



As abóboras (Figura 1), pertencentes à família das cucurbitáceas, foram um alimento importante em todo continente americano, muito antes da chegada dos europeus. Todas as espécies do gênero Cucurbita, no qual se incluem as abóboras e moranga, tiveram origem na América e, junto com o milho e o feijão, constituía a base da alimentação das populações que habitavam a região que vai desde o Peru até o sudoeste dos Estados Unidos. Já eram cultivadas na América Central há 9000 anos e já havia vestígio delas nas habitações de pedra dos indios. Atualmente, as abóboras são cultivadas em todo mundo, fornecendo polpa comestível, sementes e flores. Nome científico: Cucúrbita moschata (abóbora); Cucúrbita máxima (moranga); Cucúrbita pepo (abobrinha italiana). A abóbora japonesa, também conhecida por abóbora "tetsukabuto", é um híbrido oriundo do cruzamento de duas espécies distintas de abóbora: Cucurbita maxima (moranga) e Cucurbita moschata (abóbora). Nome comum: abóbora, moranga, abobrinha, abobrinha-italiana (abobrinha de moita). Origem: abóbora e abobrinha-italiana – região central do México; moranga – região sul do Peru, Bolívia e norte da Argentina.
Figura 1. Abóboras (abobrinha, moranga, moranga japonesa)




Descrição e característica das plantas: a) abóbora e moranga: as plantas produzem ramas rasteiras e podem chegar a 6 metros de comprimento. À medida que as ramas se desenvolvem, novas folhas e botões florais são emitidos. Essas plantas formam estruturas para fixação nos suportes que são as gavinhas e as ramas em contato com o solo emitem raízes que auxiliam na sua fixação. As folhas são grandes e de cor verde-escura com manchas prateadas nas abóboras e sem essas manchas em morangas. Como em todas as plantas da família das cucurbitáceas, elas produzem flores masculinas e femininas separadas na mesma planta, são monóicas. As flores masculinas são produzidas em maior quantidade que as femininas e ambas produzem pétalas grandes e amarelas. As flores femininas são facilmente identificadas porque apresentam ovário bem desenvolvido na base de cada flor com formato de frutinho. A polinização da flor é feita normalmente pelas abelhas, sem a qual não haverá formação de frutos. As condições climáticas para bom desenvolvimento vegetativo e frutificação são temperatura amena a quente e boa disponibilidade de água durante todo o ciclo. Dependendo da variedade ou híbrido, temperaturas muito altas ou baixas podem prejudicar a produtividade. Todas as cucurbitáceas cultivadas não toleram geadas. A propagação é feita através de sementes. b) abobrinha italiana – as plantas não formam ramas compridas como nas abóboras e nas morangas. As hastes são curtas, dando um aspecto de moita, onde as folhas grandes ficam bem próximas uma das outras. O florescimento e a frutificação ocorrem à medida que as folhas são emitidas pelas plantas. Da mesma forma que as abóboras e morangas, a abobrinha-italiana produz flores masculinas e femininas, separadas na mesma planta (monóica), e necessita da abelha para ocorrer a polinização das flores femininas. As condições climáticas favoráveis ao bom desenvolvimento vegetativo e à boa frutificação são temperaturas amenas a quente e boa disponibilidade de água durante todo o ciclo da cultura. A propagação dessas plantas é feita através de sementes. 




Uso culinário e propriedades nutricionais e terapêuticas: As abóboras e morangas são consumidas, tanto verdes como maduras, no preparo de muitos pratos da culinária. Os frutos maduros das abóboras são largamente utilizados no preparo de doces diversos. A abobrinha é consumida verde, na forma de salada, ou cozida. A polpa saborosa das abóboras pode ser assada ou cozida, usada em sopas ou ensopados, ou ainda se tornar recheio de ravióli. Embora, em geral, se joguem fora as sementes, elas são uma fonte muito rica de proteínas. As sementes de abóbora são fáceis de preparar: tire-as, lave-as e deixe-as seca; depois asse-as em forma untada por uma hora a 120 ºC. Pode ainda ser consumido a flor, muito apreciada na culinária mexicana, possui um delicado sabor e, do ponto de vista nutritivo, oferece fibra vegetal e uma pequena quantidade de hidrato de carbono. Consome-se ainda a brotação em forma de refogado (cambuquira), que junto com sopa dos frutos se tornam uma refeição muito saborosa. As sementes também podem ser consumidas na forma de aperitivo, torradas e salgadas. As abóboras possuem elevado valor nutritivo contendo grande quantidade de vitamina A, fundamental para uma boa visão, saúde da pele e mucosa, evitando infecções e auxiliando no crescimento. Contém ainda uma vitamina do complexo B, a niacina, cuja função é evitar problemas de pele, do aparelho digestivo, do sistema nervoso e reumatismo. As abóboras também tem muita vitamina C e fibras e baixas calorias. Possui sais minerais como cálcio e fósforo, essenciais na formação dos ossos e dentes, músculos, coagulação do sangue e transmissão de impulsos nervosos. As abóboras são indicadas para pessoas de todas as idades por ser de fácil digestão. É também um laxante suave e um diurético, sendo aconselhado na recuperação de doenças agudas do aparelho digestivo, especialmente inflamações dos intestinos. A abóbora contém três das substâncias vegetais de maior ação anticancerígena comprovada: betacaroteno, vitamina C e fibras vegetais. além do potássio, mineral capaz de auxiliar no controle da pressão arterial, a semente também é rica em fibras. Outro diferencial é a grande quantidade de vitamina E, nutriente que combate o envelhecimento. 



Cultivo: por não tolerarem o frio, as cucurbitáceas, em geral, podem serem semeadas ou transplantadas no litoral, a partir de setembro e, no máximo, até o final de janeiro. A partir de fevereiro, as espécies de ciclo mais longo como as abóboras, correm o risco de sofrerem com o frio, especialmente, se o frio chegar já no outono no litoral. Na escolha da área, preparo do solo, adubação e manejo de doenças e pragas devem ser seguidas as recomendações gerais para o cultivo das cucurbitáceas, matéria postada no blog "Cultivo orgânico de hortaliças-frutos – Parte I)" em 31/10/2012. Cultivares - Existem inúmeras cultivares de abóboras, abobrinhas e morangas (Figura 2), disponíveis no mercado. Por serem espécies de polinização cruzada existe um número muito grande de variedades de abóboras, de diversos tamanhos, desde delicadas moranguinhas do tamanho de laranjas até enormes abóboras com mais de 20 kg. Os formatos também variam muito, podem ser redondas, chatas e com gomos, podem ser ovais, retas ou terem pescoço, a casca pode ser lisa ou encaroçada, a cor pode ser amarela, verde, rajada, quase preta e cor-de-abóbora. Algumas variedades de: 1) Abóbora – Menina Brasileira, Caravela, Pira-Moita, Duda, Goianinha, Canhão, Redonda Amarela Gigante, Caravela, Spaghetti; 2) Moranga – Coroa, Alice, Carijó, Tropical; 3) Híbridos interespecíficos (resultante do cruzamento entre linhagens de moranga e abóbora) – Tetsukabuto (Figura 3); 4) Abobrinha-italiana – Caserta, Clarinda, Atlanta, Alba, Clara, Anita, Clarice, Princesa, Anna Gold e Goldfinger. Produção de mudas: ao invés do semeio direto no campo, recomenda-se a produção de mudas em copinhos de jornal ou em bandejas de isopor (ver matéria postada em 31/10/2012 – Parte I). Este sistema diminui as falhas no campo, melhora a uniformidade e permite um melhor manejo das pragas e doenças. As mudas são transplantadas quando não houver risco de geadas e, tiverem duas folhas e, no máximo no início de surgimento da terceira folha verdadeira. Espaçamento e manejo de plantas espontâneas: abóboras e morangas - 4,0 x 4,0 m (mais vigorosas) e 3,0 x 3,0 (menos vigorosas); abobrinhas – 1,0 x 0,5m. O manejo de plantas espontâneas deve ser feito antes do desenvolvimento das ramas nas entrelinhas, através de roçadas (cultivo mínimo ou direto) ou grade no caso do terreno lavrado. Preparo do solo e adubação: ver como preparar o solo na matéria postada em 31/10/2012. A adubação orgânica, preferencialmente com composto orgânico, deve ser feita com base na análise do solo. Irrigação e adubação de cobertura: a irrigação, quando necessária, pode ser por aspersão ou preferencialmente localizada. Se necessário (plantas pouco viçosas), deve ser realizada a adubação de cobertura, 20 dias após o transplante e/ou no início da frutificação, com base na análise do solo. Polinização: No cultivo da moranga híbrida (abóbora japonesa) há necessidade do plantio de uma fileira de abóbora ou moranga como polinizadora, intercalada a cada quatro fileiras do híbrido A semeadura da polinizadora deve ser de 15 a 21 dias antes da semeadura do híbrido. Caso seja utilizada a abobrinha como polinizadora, devido a precocidade, pode ser semeada 15 dias após o híbrido. É indispensável a presença de agentes polinizadores, como abelhas. Principais pragas e doenças: ver matéria postada em 31/10/2012 quais as principais e o manejo recomendado. 


Colheita: As morangas híbridas (Figura 3) são colhidas manualmente, quando os frutos estiverem maduros, em geral, de 90 a 110 dias após o plantio; o fruto maduro apresenta a parte apoiada no solo com cor amarelada e o pedúnculo com a cor palha, parecendo estar seco. As abobrinhas são comercializadas ainda verde, com 25cm de comprimento (cerca de 380g de peso); a colheita inicia-se aos 75 dias até a maturação dos frutos. As abóboras secas levam 150 dias até a maturação dos frutos. Como as abóboras e morangas têm casca dura, são ideais para armazenamento, durando cerca de um mês, em lugar seco e fresco. Para agricultores, a abóbora japonesa apresenta maior precocidade, uniformidade e melhor produtividade, quando comparada com cultivares locais; conseqüentemente se tornou uma cultura rentável. Para consumidores, a abóbora japonesa apresenta frutos atraentes e saborosos; em geral, com coloração de casca escura, formato arredondado, levemente achatado, polpa alaranjada e quase nada de água. É um produto que apresenta, ainda, ótima pós-colheita e durabilidade, o que reduz as perdas. As abóboras não devem ser refrigeradas nem armazenadas em temperatura abaixo de 10ºC, pois isso acelera sua deterioração. 

Figura 2. Abobrinhas e abóboras (Fonte da imagem: www.hobbyverde.com.br) 

Figura 3. Moranga híbrida ou abóbora japonesa

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Saúde no prato do agricultor

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